Henrique de Oliveira - Perverse

Você nem percebeu cair
Na rede teia que vai te envenenar
E servir de alimento a quem
Precisa do teu sangue
Teu ar nem satisfaz

É um jogo cujo resultado é perdido
Desde o começo
Não há como ser diferente
É derrota via de mão dupla

Parasita perverso pendendo pra porra da
Puta que te pariu
Corra enquanto pode
Sai daqui ligeiro
Não há como salvar
Sem se esfacelar

Não tem como ser vencedor se alguém
Não joga pro time
Ego, vaidade no espelho
Não tem nada a oferecer
Só seu sexo, seu corpo, seu cheiro
Cujo pó é só o que vai restar

De todo mal que me fez
Por todo mal que te causou
Por tudo aquilo que ainda causará
Em quem for pagar pra ver